A gestão desejada - Resultado é tudo?
O foco em estratégias que visam a eficiência organizacional tem sido uma constante na gestão de todo o tipo de negócio que obtém sucesso e se mantém em uma vitrine de destaques. No caso da indústria, o cenário não muda muito, a busca pela eficiência das operações é insana. O que muda um pouco é que a operação fabril vem atingindo níveis de controle e de desempenho muito bons, e traz à realidade dificuldades para o incremento positivo nos resultados.
Investimentos muito grandes para pequenos ganhos percentuais, esta é a realidade. Entretanto, o que dizer dos processos que estão associados à mão de obra indireta, aos processos de suporte, apoio ou gerenciamento? Estes também têm o mesmo nível de controle? Um resposta negativa para esta questão é muito comum, a eficiência nas áreas indiretas das organizações não costuma ser tão boa quanto nas áreas fabris. O que se observa é que as medições e os controles também não são os mesmos. Enquanto sabemos em tempo real o que é produzido, não se sabe de forma tangível (quantitativa) o que setores como Compras, Vendas, Logística, Engenharia, estão fazendo ou gerando de valor para a organização. Será que que ainda há o que fazer para buscar uma eficiência melhor?
Como está o desempenho?
Se soubermos que o limite de nossas despesas foi atingido, continuaremos gastando até fechar o mês, ou até a próxima reunião de análise de orçamento? DE JEITO NENHUM, as ações devem ocorrer no momento em que a conta extrapola os seus limites. E as vendas? Primeira semana do mês ruim é o bastante para agir. Estoques demasiadamente altos ou abaixo do estoque de segurança?
Tudo isso diz respeito a ter a informação necessária e quando necessário, ninguém pode mudar resultados do passado, mas as ações precisam ser o mais próximo possível da ocorrência dos fatos.
Outro ponto importante diz respeito à motivação que as organizações devem gerar em seus funcionários, ou seja, estes devem estar motivados para chegar a um objetivo. Então, qual é o melhor momento para motivar um funcionário para o atingimento das metas? SEMPRE! Você precisa motivá-lo mostrando como as coisas estão neste exato momento, com informações, com números, com resultados em tempo real.
Informações desatualizadas geram correções de rumo e não atingimento de metas.
A crise está acabando... Qual é a minha realidade?
O fato é que de nada valerão as oportunidades que vem pela frente com o fim da crise se não conseguirmos desempenhar com alto grau de eficiência os negócios. Este cenário traz à tona uma provocação que é a seguinte: como eu sei se estou sendo eficiente ou não?
Um dos mais importantes conferencistas e consultor econômico de nosso país em suas últimas palestras e entrevistas costuma dizer: “A crise está acabando, e quem vai sair na frente? ”
O fato é que não temos muito tempo para tomar atitudes corretivas sobre os desempenhos ruins. O mundo dos negócios é muito dinâmico e a concorrência não permite mesmice.
Conceitos estão ficando familiares
O Business Analytics Abordagem centrada em dados que combina a ciência de análise preditiva com capacidades avançadas de inteligência de negócios
Big Data Grande conjunto de dados armazenados. É a matéria prima para o Business Analytics
Grandes mudanças
Business Analytics e Big Data são tendências na gestão de negócios. Já não basta termos as informações em tempo real, sempre que necessitarmos. Precisamos fazer dos dados uma fonte de ideias que possam nos levar à preditividade dos negócios. A informação atual e correta nunca precisou estar tão disponível quanto nos dias de hoje.
Tanto se falou ao longo do tempo de autogestão, de profissionais habilitados em autogerenciamento e geração de resultados corporativos. Em um mundo de estruturas cada vez menos hierarquizadas e mais colaborativas, as organizações deverão criar mecanismos que possibilitem trazer à tona a realidade da empresa em tempo real. O tempo de pegar na mão do funcionário e conduzi-lo no caminho da produtividade está findando, ou seja, todos deverão saber, de forma simples e objetiva, como as coisas estão e quem são os responsáveis.
Este assunto se desenha ainda mais desafiador em uma época em que a “Geração Z” entra com tudo no mercado, com suas características específicas, anseios e expectativas quase que imensuráveis, ganhará uma proporção de importância muito maior.
Questões importantes do Business Analytics
Associar os grandes grupos de dados (externos à organização) com os pequenos grupos de dados (internos à organização) e encontrar formatos preditivos que possam gerar insights para o negócio;
Ser estratégico e não operacional;
Ter a informação para tomar ações estratégicas
Ser inovador, mesmo quando o negócio ainda está bom
Até hoje, apenas 0,5% de toda a informação disponível online foi analisada ou utilizada para fins comerciais!
Qualquer setor produtivo possui um grande volume de informações importantes e que, constantemente, são negligenciadas pelos gestores. Em geral as organizações possuem os dados, mas não possuem informações atualizadas e consolidadas.
Hum, claro, também é comum ouvir: NÓS TEMOS TODAS ESTAS INFORMAÇÕES! Claro, a grande maioria, de fato as tem. O que ocorre é que ao perguntar para os gestores mostrarem as informações de gestão de desempenho do seu negócio, começa “o mesmo filme”: ligações, pessoas correndo, relatórios sendo impressos e planilhas sendo elaboradas. A dificuldade ou o esforço para se obter informações é grandioso. Pesquisas comprovam que organizações chegam a utilizar 40% do tempo de pessoas na busca, criação ou recriação de informações. Este tempo é perdido, não agrega valor algum ao negócio e deveria estar sendo usado para avaliar, analisar e para montar estratégias, para tomar ações e impulsionar os resultados. EM TEMPO: a informação deve estar sempre disponível e atualizada. As empresas que estão percebendo esta necessidade e investindo em recursos que as habilite para este cenário estão criando um ponto de inflexão da curva de desempenho dos seus negócios, atingindo crescimentos exponenciais.
A minha empresa já faz isso?
A análise de dados será (já é) uma ferramenta muito poderosa quando passamos a pegar dados do passado, fazer suposições e observar tendências, para construir o futuro. Os comportamentos podem ser extraídos dos dados e gerarem análises preditivas. As organizações possuem os dados, o que falta são as técnicas e as ferramentas que viabilizem fazer tudo isso de uma forma objetiva e sistemática. O futuro próximo reserva boas surpresas para as empresas que conseguirem fazer um bom uso dos seus dados aliás. Aproximar as ações e a gestão do tempo presente em breve não será um diferencial, será uma questão de sobrevivência.
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